(...) Porque iria eu, ficar como estou desde que voltaste se quisesse apenas ficar com o prémio de consolação, a tua amizade?
Porque iria eu escrever o texto mais convicto da minha vida e ter a coragem de o enviar ao seu destinatário para ler e arriscar-me a que ele achasse o conteúdo ridículo?
Não posso ter estado tão enganada…
Não foste justo. Não foste 100% sincero nem comigo, nem contigo mesmo.
Mas gosto de ti, indubitavelmente. Infelizmente.
Sei que de alguma forma complexa, o sentimento é até certo ponto correspondido.
Sei com mais certeza que nunca o vais admitir, nunca vais permitir que se desenvolva, e contra a tua decisão nada mais farei, podes ter a certeza.
Há-de chegar o dia em que tornarás a ser invisível.
(from Epifania II by M'Jayes)
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