" Há pessoas que adoram apaixonar-se.
(...) mas também há os que detestam envolver-se...sentem qualquer paixão como um perigo eminente de desagregação ou de vida. (...) temem perder o controlo;
(...) que o estado de paixão provoca um desequilíbrio que não acham devidamente recompensado, pelo que fruem de prazer em breves momentos.
(...) as paixões não acontecem casualmente, mas antes surgem e ganham corpo em momentos precisos da vida.
Momentos de mudança necessária, às vezes longamente preparada, ainda de que de forma pouco consciente.
Porque..na paixão conta pouco quem o outro é (...) o acto de enamoramento tem, antes de mais, que ver com o próprio.
Porque..na paixão conta pouco quem o outro é (...) o acto de enamoramento tem, antes de mais, que ver com o próprio.
Apaixonamo-nos quando somos capazes (...) quando encontramos um objecto ou um sujeito que sirva bem o nosso desejo.
(...) Julga-se que o movimento é sempre em direcção ao objecto desejável, mas às vezes, de facto, não é.
Às vezes, o outro é uma mera referência que está lá, distante e intocável, mas que serve, ainda assim, para nos investirmos, a nós, e nos disciplinarmos a ser mais parecidos com o que gostaríamos de ser.." - Isabel Leal .
(cheguei a muitas conclusões com este texto..)