É tão mais fácil exigir do outro, cobrar para que o outro faça algo por nós, esteja sempre disponível para alugar o seu ouvido e o seu ombro; fazer birras quando não é feita a nossa vontade e quando somos obrigados a reconhecer que os nossos chamados problemas (de identidade) face a outras situações já não são tão emergentes como pensámos.
É fácil julgar quando pouco ou nada se sabe, quando só se está presente para reivindicar.
Crescer e entender as coisas a longo prazo, dá muito trabalho, mas um dia, inevitavelmente, abriremos os olhos e veremos o que realmente é importante.
O mundo nem sempre dá as voltas a nosso favor, existem sacrifícios, e quase nunca, ter o que queremos é assim tão deveras importante.
Como ouvi alguém dizer numa grande lição de vida, o Homem limita-se a si mesmo, torna-se a si próprio infeliz, por impôr-se condições sine qua non:
se ela gostar de mim, vou convidá-la para sair, se eles forem meus amigos verdadeiros, sempre me apoiarão.
Se, se, se, se..
Há sempre uma contrapartida nas emoções humanas.
Há sempre um requisito a preencher. Há muitas assunções sobre aquilo que é certo ou errado, sobre os motivos para a acção ou omissão de alguém em determinado sentido. Mas na verdade não se sabe nada.
Os laços que se se suportem em condições, necessidades de justificação em caso de ausência e julgamentos puros e frios, de qualquer que seja a atitude ou falta dela..não são laços saudáveis de se cultivar.
Digo eu..
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